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Miguel De Barros

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class="content__text" É o tempo para reinventarmos percursos, renovar os votos e projectar trajetórias. Sonhar o tempo mais que desafio é uma arte: maximizar um recurso escasso e incerto, mas sempre desejado e incontrolável. Nos tempos de agora, o sonho é a cura: do medo, do incerto, do intolerável. Para isso não há vacinas que nos valha se não humanizar! Neste novo caminhar, as trajetórias irão reinventar um novo percurso do tempo que teremos que desafiar, juntos!

March 17, 2021

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class="content__text" Nas comunidades rurais guineenses e particularmente em sociedades tradicionais, o pote de argila com água fresca encontra-se no “Bantabá” ou nas varandas para que quando chega o hóspede que tenha água da terra para amansar a canseira da viagem! Este ano que ora finda, encheu-se de surpresas, revelou as nossas fragilidades, expôs as desigualdades, a morte nos interpelou a ter outras formas de lidar com a vida. Tivemos condenados por medo do desconhecido, enfrentamos o desconhecido pela necessidade de (sobre)vivência. Tanto na vida e na morte, como na aparente “salvação”, em África travamos batalhas para não sermos cobaias, pois o tempo veio a demonstrar que havendo “alternativas” com as vacinas para enfrentar a pandemia, África não faz parte do mapa com direito a proteção e à vida! Em 2021, os africanos e a sua diáspora estão (mais uma vez) convocados a mudar o paradigma da sua transformação: resgatar sentidos de pertença, proteger os nossos ecossistemas, valorizar a nossa biodiversidade, dar sustentabilidade a nossa economia, promover políticas públicas justas, eficazes, solidárias e impactantes... enfim, reposicionarmos à escala continental e global. #RESISTIR #RECONSTRUIR #RENOVAR ✊🏿

March 17, 2021

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class="content__text" Chama-se Bidamatcha Nhasse (@bidamatcha5215 , 23 anos), lidera o coletivo artístico Black Panthers. Os traços cruzam as cores através de construções criativas que são associadas a temas com possibilidade de impacto: direito das crianças enquanto princípio mobilizador para a luta! Através do compressor, coloca num dos maiores murais do país uma imagem iconográfica do fundador da nacionalidade guineense e cabo-verdiana, Amílcar Cabral, num bairro de Bissau. É o segundo coletivo de jovens de artistas guineenses que enveredam pela arte urbana, caminhando juntos com os companheiros da Galeria Jovem neste processo de resgate da memória histórica e produção de novas “histo-ricidades” - Caminhos Urbanos🇬🇼✊🏿

March 17, 2021

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class="content__text" Ao amanhecer e ao entardecer, começam o dia no rio: lavam! São louças da casa e do lugar, roupas da família e depois lava-se o corpo. Lavar ao rio é um momento de enfrentar as canseiras de forma animada e transformando-as num exercício de motivação para encarar as exigências e as responsabilidades domésticas tão assimétricas entre meninas e rapazes, entre mulheres e homens. Em Saltinho, sempre povoado de corpos femininos, o rio Corubal é um (re)canto de correntes permanentes que lavam e levam as canseiras dos tempos femininos.

March 17, 2021

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class="content__text" Travessia do rio Tchetche, acesso principal para o Parque Nacional de #Boé. Situado na região de Gabú, leste da #GuinéBissau, esta terra das mil colinas foi palco da proclamação da independência nacional em 1973. Na atualidade, para além de albergar uma importante população de primatas como chimpanzés e espécies de grande porte como elefante através de corredores transfronteiriços, esta zona conserva de forma temporária e permanente rios e #lagoas de água doce chamadas na língua fula de “wendus” - que funcionam como #bebedouros das espécies selvagens. Wendu Tcham é a lagoa mais importante e popular da região tendo sido classificada em 2015 como sítio #RAMSAR - zona #húmida de importância internacional.

March 17, 2021

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class="content__text" OMIS DI KANUA (homens da canoa) - asseguram travessias de pessoas e dos seus produtos agrícolas, dedicam a pesca artesanal e fazem produção sazonal de arroz ao longo do litoral costeiro. Entre #Enxude e #Djabada (região de Quinara, Sul #GuinéBissau), os pescadores das canoas de madeira navegam com saber sobre os ecossistemas e são especialistas de pesca de djoto, bagre, corvina e bentana. Não é uma zona de grande faina, mas de reconhecida qualidade das espécies com os famosos barbos de 20 kgs. Ao nascer do sol, navega-se pelo canal de Geba para os solos dos povos que vivem da bolanha e de costas para o mar, produzem cantos, criam danças e desenvolvem narrativas mitificando a vida nela.

March 17, 2021

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class="content__text" NÔ TABANKA - povos, tradições e natureza. As áreas protegidas correspondem a mais de 26% do território da #GuinéBissau. São espaços costeiros, marinhos e continentais nas quais as #comunidades habitam e fazem parte do seu #ecossistema. Em #Cantanhez (região de Tombali, Sul e com fronteira com Rep. Guiné Conakry), terra dos povos #Nalu, encontram as últimas manchas de #floresta sub-húmida e tropical da África Ocidental, centenas de primatas, espécies ameaçadas como os chimpanzés e os grandes mamíferos como o elefante ou búfalo. Esses encontram refúgios graças ao sistema ancestral de sacralização de espaços e recursos que contribuiu para à preservação deste parque oficializado em 2011. Hoje habitado por mais de 23.000 pessoas entre os quais Nalus, Balantas, Tandas, Djacancas, Fulas e Sussos, vivem do plantio de pomares de diversos frutos, arroz do sequeiro e bolanha, exploração dos produtos florestais, caça, criação do gado e a pesca nas rias de Cacine e Cumbijã. É das zonas do país de maior densidade pluviométrica. Enfrenta problemáticas da desflorestação para fins privados o que faz aumentar o conflito entre homens-animais associada à forte migração, expansão das atividades humanas e exploração dos recursos, entre os quais a corte ilegal da madeira e a pesca clandestina com práticas nocivas ao ambiente e coesão social. Cantanhez é um importante #património histórico-cultural por ter sido a principal base de abrigo dos independentistas na conquista da soberania política perante o jugo colonial.

March 17, 2021

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class="content__text" Ponte #Saltinho - um dos locais mais belos e emblemáticos da #GuinéBissau devido aos fenómenos naturais de macaréu. Construído durante o período colonial, seu nome deriva das corredeiras com as quais o Rio #Corubal salta sobre formações rochosas. Este rio tem o seu início no maciço de Futa Jalom na Guiné-Conakry e deságua no estuário do rio #Geba a cerca de 50 quilómetros a montante de Bissau. Uma das zonas mais produtivas em termos de peixe de grande porte, Corubal alimenta ainda a lagoa de #Cufada maior reserva da água doce do país, integrada no parque natural das lagoas de Cufada.

March 17, 2021

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class="content__text" #MANDJUANDADES - tradições populares urbanas Guineenses As #identidades socioculturais de lugares, género e de afinidades constituem redes de relações e manifestações que formam agências desencadeadoras de coesão social. Assim são as Mandjuandades guineenses: multi-étnicas, inter-geracioanais, solidárias, recreativas e promotoras de mutualismos. São processos que integram indivíduos nas #comunidades enquanto agentes de produção da segurança humana, sociocultural e económica. O sistema de “abotas” (quotas monetárias rotativas) contribui para que as comunidades cumprem com suas responsabilidades de proteção social no apoio à família, acesso à educação e saúde, na realização da economia afetiva, enfim, a gestão integral da vida (e na transição da alma para o mundo dos espíritos). Do batismo ao casamento, da nascença à morte, os agrupamentos de Mandjuandades animam, produzem símbolos, (en)cantam em #Kriol através de “ditos”, com as palmas e “tina”, mensagens de aconselhamento e orientação sobre os princípios que devem nortear a boa (con)vivência na sociedade.

March 17, 2021

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class="content__text" #NHAE ou N’haye - dos quinze aos vinte e oito anos, os jovens da etnia #Balanta ainda não iniciados, com estatuto de “Blufu” e não autorizados ainda ao casamento, fazem prova da sua bravura através dos serviços braçais que prestam à comunidade. São atores cruciais para assegurar todo o trabalho agrícola em regime intensivo que permite garantir a segurança #alimentar nas comunidades deste que é o segundo grupo mais populoso da #GuinéBissau cuja organização social é de base horizontal. A produção do #arroz é a cultura mais importante na #tradição local, sendo cultivado nas zonas húmidas nos solos de mangal. O sistema balanta da produção de arroz nas bolanhas constitui um dos patrimónios do saber autóctone na gestão de água salgada e doce, através da confecção de diques de cintura de grande envergadura. Para a edificação dos diques, o #arrado (radi) - cana comprida com armação e lâmina larga na ponta que reveste o pá, é a tecnologia artesanal de excelência produzida e também utilizada para lavoura. No fim da campanha agrícola, a colheita é partilhada pela comunidade que se desdobra em festas da colheita, influenciando a organização da “moransa” (conjunto de habitações pertencentes ao mesmo clã), particularmente em termos da divisão social do trabalho e nas estratégias entre “tabankas” (aldeias) pertencentes a mesma #comunidade.

March 17, 2021

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class="content__text" Manifesto Ético para #Turismo baseando na #Natureza, #Cultura e socialmente responsável e equitativo #Bubaque #Canhabaque, #Caravela #Maio #Orango, #Rubane... projectam olhares sobre paisagens belas de ecossistemas produtivos, mas sensíveis. Estes territórios têm sido mais imoactados com uma forma de turismo de exploração, aventureiro e que aliena espaços e recursos essenciais da/para a vida dos povos autóctones, colocando em causa as suas identidades e também a condição de proprietários efetivos dos seus territórios, induzindo modelos económicos e culturais que não fazem parte do seu sistema de valores e de convivência. O turismo é um modo de encantamento, de encontros entre pessoas, lugares, sentidos, economias e espiritualidades que contribuem para formas de produção de poder que marcam temporalidades e geografias ao ponto de mudar as suas trajetórias. Para que as próximas gerações possam continuar a conservar o seu património e a sociedade bijagó e #GuinéBisssau beneficiarem desse dom, será crucial uma contra-produção da filosofia na qual hoje assenta o modelo do turismo praticado nos Bijagós: dominado pelos estrangeiros (de economias ocidentais europeias), que aliena os patrimónios mais produtivos, que subvaloriza a mão-de-obra local, que não integre a produção local e os serviços ecossitémicos na economia do turismo, folcloriza e essencializa a cultura, que induz prostituição e ainda uma ideia do turismo ser uma caridade para a população residente. Para o efeito, um novo modelo de gestão da atividade turística deve assentar-se numa nova #governança do território através de participação efetiva das estruturas nacionais públicas e #comunitárias na definição de uma cartografia do turismo, sistemas que salvaguarda zonas do não turismo e novos mecanismos de credenciação que implicam avaliação prévia de impactes ambientais, económicos, culturais, salvaguardo um turismo SAVE baseado na melhoria e proteção do saber local e cuja presença pseja de baixa intensidade. É fundamental uma nova ética não só para empresas do turismo e seus operadores, mas também para turistas e para os servidores públicos através de fiscalidades que mitigam todas formas de corrupção.

March 17, 2021

debarros2013

class="content__text" #Formosa, sede da Área Marinha Protegida Comunitária das ilhas #Urok (Formosa, Nagó e Chediã). Localizada no sector de Caravela na região de Bolama-Bijagós, esta é uma das zonas mais importantes para a reprodução do #peixe e observação das #aves migradoras na #GuinéBissau. Devido a fragilidade dos ecossistemas e dos patrimónios existentes, a Tiniguena (@tiniguena_ ) levou a cabo um processo de auscultação e negociação com as estruturas locais e nacionais durante seis anos que culminou na criação em 2006 da primeira área protegida de regime comunitária do país e a única na África Ocidental com esse regime formal na atualidade, na qual as comunidades tradicionais e os seus órgãos fazem parte da governação dos espaços e recursos naturais e culturais em pleno direito que as instruções públicas. Combinado o trinómio #cultura #ambiente #desenvolvimento, a implementação de um plano de gestão constitui a principal ferramenta de promoção do bem-estar comunitário e de construção de uma visão partilhada de transformação socioeconómica, política e cultural sobre o espaço, através de fóruns decisionais como Assembleia Geral Urok. Em 2019, Urok recebeu o prémio #Equador da ONU para o ambiente reconhecendo o impacto positivo dos seus esforços baseados nas soluções locais para a gestão da #natureza e do #clima.

March 17, 2021

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