@bilhetesdeamor

bilhetes de amor. ♡

Brazil
Você não quer uma pessoa como eu, até diria que eu entendo, mas não: eu respeito, porque estar comigo é uma oportunidade única na vida. Mas é como eu digo: há quem prefira catuaba a vinho, mas cada um tem a ressaca que merece.
 
Você não me quer, você tem seus motivos. Você me deseja, mas me toca com medo. Você me ama, mas impõe um milhão de limites. Você me respeita, mas faz questão de fingir que eu não existo.
 
Você não me quer, e eu não quero a gente. Eu quero você, mas eu não quero eu e você. Entende?
 
Se as condições para estarmos juntos são essas, eu agradeço mas dispenso. Eu te amo, eu te quero e eu preciso de você. Eu tenho todos os ingredientes para ter o “amor da minha vida”, tenho a medida certa de apego, a dispensa infinita de paixão e um amor ilimitado.
 
Mas nada disso serve se você não estiver com fome. Você quer beliscar para passar o tempo, eu quero abraçar para atravessar o tempo.
 
E olha só, amor é banquete, não é lanchinho. Amor é pão, não é migalha. Se o que você tem a me oferecer são esses joguinhos, dores de cabeça e infantilidades, eu agradeço mas (te) dispenso (comigo).
 
Então, licença, amor: eu me retiro da mesa. Temos os mesmos gostos, mas não estamos com a mesma fome.
 
Você não está saindo como vilão nisso, relaxa. Não existe condecoração no desejo. Eu, é que me conheço, e sei que pingos d’água mais me irritam do que enchem minha banheira.
 
Você não me quer, e eu não quero a gente. Não quero ter que diluir o que eu sinto, já está tudo tão filtrado. Não quero também que você se adapte e acabe empanzinando, assim como eu não quero me adaptar e continuar faminto.
 
Então, acabou. Peço licença, estou indo embora e deixando nossa refeição. Percebe a coerência? Você não me quer: eu estou indo. Eu não quero a gente: prefiro nem experimentar o que você preparou.
Sejamos educados e repeitemos as decisões de cada um, já que não existe um “nós”. E carregue consigo esse aviso: na hora da ressaca, lembre-se, minha casa não é farmácia, e eu não sou remédio.
 
Você não me quer, então lide sozinho com a circunstância do “não me ter”.
 
autor: @tsoah

Você não quer uma pessoa como eu, até diria que eu entendo, mas não: eu respeito, porque estar comigo é uma oportunidade única na vida. Mas é como eu digo: há quem prefira catuaba a vinho, mas cada um tem a ressaca que merece. Você não me quer, você tem seus motivos. Você me deseja, mas me toca com medo. Você me ama, mas impõe um milhão de limites. Você me respeita, mas faz questão de fingir que eu não existo. Você não me quer, e eu não quero a gente. Eu quero você, mas eu não quero eu e você. Entende? Se as condições para estarmos juntos são essas, eu agradeço mas dispenso. Eu te amo, eu te quero e eu preciso de você. Eu tenho todos os ingredientes para ter o “amor da minha vida”, tenho a medida certa de apego, a dispensa infinita de paixão e um amor ilimitado. Mas nada disso serve se você não estiver com fome. Você quer beliscar para passar o tempo, eu quero abraçar para atravessar o tempo. E olha só, amor é banquete, não é lanchinho. Amor é pão, não é migalha. Se o que você tem a me oferecer são esses joguinhos, dores de cabeça e infantilidades, eu agradeço mas (te) dispenso (comigo). Então, licença, amor: eu me retiro da mesa. Temos os mesmos gostos, mas não estamos com a mesma fome. Você não está saindo como vilão nisso, relaxa. Não existe condecoração no desejo. Eu, é que me conheço, e sei que pingos d’água mais me irritam do que enchem minha banheira. Você não me quer, e eu não quero a gente. Não quero ter que diluir o que eu sinto, já está tudo tão filtrado. Não quero também que você se adapte e acabe empanzinando, assim como eu não quero me adaptar e continuar faminto. Então, acabou. Peço licença, estou indo embora e deixando nossa refeição. Percebe a coerência? Você não me quer: eu estou indo. Eu não quero a gente: prefiro nem experimentar o que você preparou. Sejamos educados e repeitemos as decisões de cada um, já que não existe um “nós”. E carregue consigo esse aviso: na hora da ressaca, lembre-se, minha casa não é farmácia, e eu não sou remédio. Você não me quer, então lide sozinho com a circunstância do “não me ter”. autor: @tsoah

January 03, 2022

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